Balança comercial do Pará tem pior outubro em seis anos 3e2s

Estado caminha para ser um dos poucos, ou talvez único, a não superar este ano exportações alcançadas no ano ado. Preço do minério em queda livre e produção fraca explicam baixa

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Foi como o Blog do Zé Dudu previu no mês ado: o minério de ferro, o mesmo que sustenta a economia e as finanças do Pará, caiu e levou consigo os bons tempos de lucro comercial sobrenatural do estado na balança comercial. Números divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Economia revelam que o Pará teve o pior outubro em seis meses e foi superado, no cômputo anual, pelos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. 4oy36

No mês ado, a maior economia da Região Norte transacionou em commodities 1,416 bilhão de dólares, posicionando-se atrás de São Paulo (5,331 bilhões), Minas Gerais (2,977 bilhões), Mato Grosso (2,342 bilhões), Rio Grande do Sul (1,986 bilhão), Paraná (1,985 bilhão) e Rio de Janeiro (1,97 bilhão).

Um outubro mais fraco que em 2022 foi visto lá em 2016, quando as exportações daquele mês totalizaram 847,49 milhões de dólares. De lá para cá, os valores foram 1,566 bilhão em 2017; 1,446 bilhão em 2018; 1,658 bilhão em 2019; 2,177 bilhões em 2020; e 2,124 bilhões em 2021 — todos sempre superiores ao desempenho desta estação. Do ano ado para este ano, as exportações despencaram em um terço.

No acumulado do ano, com 18,237 bilhões de dólares exportados, o Pará — que chegou a ser o 4º maior exportador do Brasil no ano ado — caiu para a 7ª colocação, atrás dos mesmos estados para os quais perdeu em outubro: São Paulo (56,965 bilhões), Rio de Janeiro (34,305 bilhões), Minas Gerais (33,831 bilhões), Mato Grosso (27,851 bilhões), Paraná (18,822 bilhões) e Rio Grande do Sul (18,437 bilhões).

O inferno astral nas exportações paraenses é causado pelo recuo do preço da tonelada do minério de ferro no mercado internacional e, também, pelo volume cada vez menor produzido na Serra Norte de Carajás, em Parauapebas, onde as minas com maior quantidade de minério medido, provado e provável estão entrando em exaustão.

Há dois meses do encerramento de 2022, só um milagre para salvar as exportações do Pará, de modo que alcancem o mesmo resultado do ano ado, quando bateu 29,526 bilhões de dólares. Aquele que outrora foi o lugar do país que mais deu lucro à nação, com superávits comerciais robustos e invejáveis, tornou-se um fiasco em 2021 e corre o risco de ser talvez a única Unidade da Federação a não conseguir superar o movimento do ano anterior. O futuro dirá.

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